Que saudade que tenho do meu tempo de ser feliz...
Rolar na grama.
Fazer guerra de almofada.
Tomar banho de chuva. Pular no barro.
Correr, pular, brincar... rir até doer a barriga.
Que tempo bom foi esse! Como era bom brincar, sem ter que pensar nas tantas coisas ruins da vida.
Era muito bom bater o dedão na pedra, chorar dois minutos e logo voltar a correr. Como era bom não ficar se queixando que ‘a vida não está como eu quero’.
Era ótimo poder dividir os brinquedos, as balas e as figurinhas. Era bom até de brigar, por que logo depois fazíamos as pazes... Não é como hoje que todos parecem procurar mágoas para guardar.
Era muito, muito bom ouvir os contos de fadas, de princesas e príncipes que viviam felizes para sempre. Tenho muita saudade disso ao ver hoje na TV gente morrendo, gente sendo morta.
Ah, como era lindo subir na árvore e apanhar fruta, e comer ali sentada no galho.
Sim, era muito bom...
Era gostoso acordar e ouvir os pássaros cantando... hoje eles ainda cantam, mas ninguém os ouve.
Era bom ter um coração sem raiva, sem ódio e sem rancor... um coração cheio apenas de amor, alegria e liberdade.
Como valorizávamos um desenho para colorir, uma musica para cantar ou um abraço gostoso.
Quem não sente falta do tempo que foi pequenino no tamanho, mas gigante em felicidade?!
De acreditar em Papai Noel, coelhinho da páscoa e anjo da guarda...
Tudo era mais simples, mas intenso e mais alegre.
Podemos sim voltar no tempo, brincar, pular e fazer tudo o que nos fez tão feliz... O que nos impede?
Temos que reaprender a ser feliz... a correr, pular, brincar e rir até doer a barriga!
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