segunda-feira, 13 de julho de 2009
me amo e/ou odeio?!
Não sei se prefiro me agradar ou torturar.
Ainda não decidi se plantei roseiras para colher as rosas ou espinhos.
Embora eu queira aparentemente meu bem, sempre acabo me machucando com meus próprios punhais.
Eu jogo álcool em minhas feridas, eu me mortifico, me firo.
Concentro todo meu veneno e o injeto em minhas veias.
Eu me odeio, me desgosto, chego a ter nojo de mim.
Mas por vezes me amo. Por instantes me estimo o bastante para dedicar-me carinho.
Dou tudo de mim a conquistar o que eu admiro. Mas quando eu o consigo muitas vezes tiro de minhas mãos. Talvez por que depois de possuir, a perda é sempre mais frustrante.
Eu me engano, me uso. Eu me atormento mentindo e sussurrando em meu ouvido. Faço as coisas parecerem piores do que são. Aumento minha angútica, só para me assustar.
Meu prazer se faz do meu sofrimento.
Quão mal sou eu, a ponto de me fazer tão mal.
Manipulo meus pensamentos. Manipulo meus sentimentos. E mudo até o mais profundo ‘eu’.
Se eu realmente me amo... Maldito modo de mostrar-me amor! Repugnante e desprezível.
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Joanessa, amei seu blog e amei esse texto também! Muitas vezes vejo que temos pensamentos muito parecidos e o deste texto especialmete, se parece muito comigo! Continue assim, nos fazendo refletir e enchergando a vida de outra maneira! Parabéns.. beijos, Luana
ResponderExcluiramei suas poesias de verdade
ResponderExcluirBeijos meu anjo